‘É a economia, estúpido’, grita o mercado cruel
A economia é perversa e descarta qualquer possibilidade de estender as mãos aos que sofrem, seu objetivo é exclusivamente acumular lucros, numa ganância desenfreada que faz aumentar o flagelo daqueles que pouco ou nada possuem.
É bem como disse James Carville, marqueteiro da campanha de Bill Clinton, em 1992, nos EUA: "É a economia, estúpido!". O slogan era o espírito econômico na política e foi fator decisivo para a vitória de Clinton sobre George Bush, pai, pois os eleitores estavam mais preocupados com a crise econômica do que com o “triunfo” na Guerra do Golfo.
Assim roda esse mundo cinzento e sem horizonte, nas engrenagens devastadoras do poder do capital e de uma política que prioriza o mercado em detrimento da vida das pessoas. Na sarjeta da história, o ser humano senta e chora as mazelas desse mundo tomado por trevas desumanas.
No Brasil, no desgoverno em vigor, a economia está no pior dos mundos, numa carestia sem ter quem pare. E nesse abismo em que o país foi atirado, a fome já está sentada à mesa dos mais vulneráveis, na ausência de uma política social e humanitária. “É a economia, estúpido”, grita o mercado cruel!