A incompletude do ser humano
Aqui, nesta breve peregrinação terrestre, somos incompletos. Por isso, temos esperança de plenitude...
Uma plenitude transcendente, que será vivenciada num modo diferente do nosso atual. Um modo pleno de amor, numa dimensão que a religião chama de Céu, Paraíso, Glória Celeste.
Por isso não podemos ter nenhum delírio de completude, nem de onisciência, nem de onipotência, enquanto viventes do planeta Terra.
Repito: Temos sim, todos, esperança de plenitude. Isso é um dado antropológico, psicológico. Faz parte do ser humano o querer transbordar.
E essa esperança, na análise mais profunda dos desejos da alma, aponta para a transcendência – sempre.
Basta abrir os olhos para termos absoluta fé consciente e intuitiva na eternidade, já percebida no majestoso universo, onde o sublime e o milagre são compreensíveis.