Não há mal que sempre dure, que nunca se acabe, indica ditado popular. Um alento para o país que passa por tempo de trevas e destruição. Em outubro haverá eleição para presidente, que o povo tenha lucidez para não repetir a idiotice de 2018, efeito do golpe contra a democracia em 2016, que vote em alguém capacitado para o cargo, comprometido com a causa pública, políticas de inclusão social e que apoie o desenvolvimento humano. Assim, o contexto conturbado dos últimos anos, com lavajatismo fora da lei, seja apenas objeto de investigação e devida punição e também de estudo dos historiadores.
Que em 2022 o país se livre de tanta imbecilidade, incompetência, boçalidade e tenebrosa escuridão, que o monstro de imundo palacete seja colocado em devido lugar, no lixo da história. Que seja um ano de livramento da abjeta praga de seres medonhos em currais afora! O país não merece ter no poder uma criatura tão desprezível, absurdamente reacionária, que exalta tortura e ditadura militar, rasga Constituição e faz aliança infernal com o fundamentalismo religioso, sapateando no Estado laico. Vade-retro, dejeto do mal! Vaza!
A esperança ainda pulsa, isso remete ao poeta da floresta, o amazonense Thiago de Mello, morto no dia 14, aos 95 anos. Mesmo sem o devido reconhecimento, influenciou várias gerações e fui singular no bom combate ao lado daqueles que ousam sonhar. No poema “Madrugada Camponesa”, escreveu: “faz escuro mas eu canto porque a manhã vai chegar”.
Assim será, o horizonte está se abrindo para a luz que nos livrará do obscurantismo!