Casos da febre oropouche saltam de 4 para 72 em Minas em quatro dias
Saltaram de quatro para 72, a maioria do Vale do Aço.
Apesar do crescimento expressivo, o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, diz que não há motivos para alarmismo e informa que não será necessário reforçar a rede hospitalar para atender pacientes.
- 1 em Congonhas (região Central)
- 1 em Gonzaga (Vela do Rio Doce)
- 1 em Mariléia (Vale do Aço)
- 2 em Ipatinga (Vale do Aço)
- 11 em Timóteo (Vale do Aço)
- 26 em Coronel Fabriciano (Vale do Aço)
- 30 em Joanésia (Vale do Aço).
A Febre do Oropouche (FO) é uma doença causada por um arbovírus (vírus transmitido por artrópodes) do gênero Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae.
A transmissão da Febre Oropouche é feita principalmente por mosquitos. Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no sangue do mosquito por alguns dias. Quando esse mosquito pica outra pessoa saudável, pode transmitir o vírus para ela.
Os sintomas da Febre do Oropouche são parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia.
O diagnóstico da Febre do Oropouche é clínico, epidemiológico e laboratorial. Todo caso com diagnóstico de infecção pelo OROV deve ser notificado.
Não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.
A prevenção se faz:
- Evitar áreas onde há muitos mosquitos, se possível.
- Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele.
- Manter a casa limpa, removendo possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas.
- Se houver casos confirmados na sua região, siga as orientações das autoridades de saúde local para reduzir o risco de transmissão, como medidas específicas de controle de mosquitos.