Cemig reforça dicas de economia de energia com a adoção da onda roxa em Minas
A recomendação das autoridades é sair de casa apenas em situações de extrema necessidade; além disso, muitas empresas continuam no sistema de home office para preservar a saúde de seus trabalhadores. Dessa forma, as famílias precisam ficar atentas ao consumo de energia de computadores e periféricos. Uma das recomendações é que, ao se ausentar por curto período de tempo, o monitor deve ser desligado. Outros componentes, como impressoras e caixas de som, também devem ficar desligados quando o computador não estiver sendo utilizado.
De acordo com o engenheiro de eficiência energética Welhiton Adriano de Castro Silva, da Cemig, o consumo de energia depende de duas variáveis: da potência do equipamento (medida em watts) e do tempo (ou horas) de utilização. “Dessa forma, podemos economizar energia, reduzindo a potência de equipamentos – por substituição (caso das lâmpadas fluorescentes por lâmpadas LED) ou, quando possível, por regulagem, como é o caso do chuveiro ou do ar-condicionado - ou o tempo de utilização dos aparelhos, como no caso do ferro elétrico, da lavadora de roupas e também do próprio chuveiro”, explica o especialista.
Segundo o engenheiro da Cemig, o chuveiro consome muita energia, sendo responsável por uma grande parcela da fatura de energia. Então, sempre que possível as pessoas devem diminuir a potência do equipamento (para a posição “Verão”) visando reduzir o consumo e, ainda assim, manter uma temperatura agradável da água do banho.
“Como estamos em um período de temperatura amena em Minas Gerais, o simples fato de deixarmos o chuveiro na posição ‘Verão’ significa reduzir a potência do aparelho em cerca de 30%. Mas não é apenas isso! Não adianta reduzir a potência, mas aumentar o tempo de banho”, explica.
Equipamentos, como receptores de TV por assinatura, computadores e aparelhos de televisão, dentre outros, que costumam ficar ligados em modo de stand-by 24 horas por dia, elevam o valor da conta no final do mês. Para economizar, é necessário que o consumidor retire o equipamento da tomada.
“Por exemplo: tenho uma TV de 40” com 110 watts de potência. Se eu a mantiver ligada desnecessariamente apenas uma hora por dia, todos os dias, esse desperdício me custará algo em torno de R$ 3 a 5 na conta. Se somarmos todos os desperdícios, quantos reais não estamos gastando sem necessidade? Não há dúvida de que a mudança de hábito é a melhor maneira de se evitar o consumo desnecessário. Se o consumidor sabe que vai ficar muito tempo sem usar a TV, não custa nada desligá-la”, finaliza o engenheiro.