Em novembro e dezembro deste ano, solicitar serviços da Copasa tem gerado mais aborrecimentos do que resultado. Algumas obras no bairro Nossa Senhora das Dores, em Guaxupé, exemplificam falta de compromisso com a finalização do serviço e inexperiência nas equipes terceirizadas.
Um vazamento próximo da Praça Minas Gerais levou quase um mês para iniciar o serviço, a partir de solicitações feitas pelo teleatendimento 115.
O serviço realizado na primeira semana de dezembro ainda não foi finalizado. Parte das pedras que cobrem o buraco da obra desceram rua abaixo. Não há placa para evitar passagem de veículos sobre o local. Antes do Natal, a Copasa iniciou outra obra na rua Samuel Camilo. Colocou uma placa na calçada, em vez de usá-la em buracos na rua.
Uma mudança do padrão da Copasa, na rua Espírito Santo revelou a inexperiência de dois profissionais terceirizados. Enquanto o trabalho era realizado, o vazamento de água dentro da propriedade ultrapassou 10 minutos seguidos. Os próprios terceirizados admitiram que eram novatos nessa área.
Conforme justificativa de um funcionário da Copasa, pelo 115, tanto a obra de vazamento e de mudança de padrão seriam finalizados até 12 de dezembro. Até hoje, dia 26, não houve conclusão dos dois serviços, mas a Copasa iniciou outro serviço na rua Maria Antonieta Ricciardi.
Cada atendente do 115 apresenta uma justificativa diferente para o atraso de conclusão das obras. Ter protocolo da ligação não adianta. A solicitação do serviço também não funciona. Uns atendentes deu prazo de 24 horas, outro garantiu término do serviço em 48 horas, 72 horas. E a equipe da Copasa não aparece para encerrar o trabalho.