Desenhista é atropelado e morre MGC-491; motorista não parou para prestar socorro e bateu veículo em seguida

Fev 21, 2025 - 15:46
Fev 24, 2025 - 10:38
Desenhista é atropelado e morre MGC-491; motorista não parou para prestar socorro e bateu veículo em seguida
Leonildo foi atropelado no acesso para a rodovia MGC-491 e as causas da morte estão sendo investigadas (Foto: Divulgação)

O desenhista Leonildo José dos Santos, de 47 anos, morreu atropelado na alça de acesso da rodovia MGC-491, próximo ao trevo da Copasa no município de São Sebastião do Paraíso, no início da noite de quarta-feira,19.

O motorista envolvido na ocorrência não parou para prestar socorro e colidiu contra um poste de sinalização da via, quando o veículo perdeu parte do para-choque dianteiro e a placa.

A Polícia Civil, que investiga o caso, apurou que o automóvel era de um morador de Mococa-SP, mas tinha sido vendido para uma terceira pessoa que está sendo procurada. 

“O que temos do registro oficial foi a ocorrência de um atropelamento que resultou na morte de um homem de 47 anos, morador aqui da cidade”, disse o delegado Marcos Moreno, titular da Delegacia de Trânsito da Regional de Polícia Civil de Paraíso.

Moreno aponta que as informações coletadas pela perícia poderão ajudar a esclarecer e elucidar o caso.

O delegado disse ainda que será instaurado um inquérito policial para apurar as circunstâncias sobre o ocorrido.

“No entanto, o que temos de informação além do atropelamento que resultou em uma morte, é sabido que o condutor não parou para prestar socorro e evadiu do local, o que já são duas situações. Ao deixar o local dos fatos, o condutor colidiu contra um poste de sinalização e perdeu a placa dianteira. A partir dos dados foi verificado tratar-se de um GM Corsa, de Mococa (SP)”, disse.

De acordo com o delegado, será feito contato com a Delegacia de Polícia Civil do interior paulista para o rastreio de informações sobre a origem do veículo.

“Já sabemos de início que o carro tinha sido vendido, mas não houve a transferência do titular. Também não há o pagamento dos impostos do veículo há cerca de cinco anos, o que caracteriza outra irregularidade”, informa Moreno.

Ele destaca que a partir das informações que forem sendo obtidas, poderá ser possível identificar quem estava na posse do automóvel no momento do acidente.

Ainda conforme o delegado, já houve ocorrência de outras situações semelhantes de atropelamento e inclusive morte no trecho que dá acesso à rodovia que corta diferentes bairros da cidade.

“São vários fatores e algumas ocorrências naquele trecho onde o sistema de iluminação quase não existe ou é pouco eficiente. Inclusive dificulta até mesmo o registro de imagens das empresas instaladas nas imediações. Mesmo assim aprofundaremos nas investigações para apurar o ocorrido”, afirma o delegado.

O corpo de Leonildo foi sepultado no Cemitério da Saudade, em Paraíso.

O atropelamento foi a menos de 300 metros do local onde, na manhã de segunda-feira, a Polícia Rodoviária havia registrado outro acidente envolvendo um Corola e um caminhão VW, sem feridos.

(Com Folha da Manhã)