Homem preso em Campinas confessa participação como 'olheiro' em ataque a banco em Guaxupé
A Polícia Militar prendeu na noite desta quinta-feira, 10, em Campinas (SP), um homem que confessou ter participado do ataque a uma agência bancária de Guaxupé (MG).
Ele é o segundo detido na região por suspeita de participar do roubo na madrugada de terça-feira (8).
Os agentes foram atender a um caso de briga em um apartamento no Parque São Jorge quando encontraram o homem, que era procurado por tráfico de drogas.
Ele teria admitido que fez parte da quadrilha do Sul de Minas, tendo atuado como 'olheiro' dos assaltantes, segundo a polícia.
O suspeito foi levado para a Delegacia da Polícia Federal.
Primeiro detido e carro suspeito
Na terça, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse que um primeiro suspeito de envolvimento no crime em Minas Gerais, um homem de 23 anos, havia sido preso na metrópole.
A Polícia Civil também informou que investiga se um carro apreendido em Campinas tem relação com o crime e com o sequestro de um empresário em Tatuí (SP).
"A Polícia Civil não trabalha com achismo. A Polícia Civil trabalha com fatos. E nesse momento os fatos indicam o possível uso desse veículo em dois eventos criminosos. Nós não podemos, nesse momento, afunilar a investigação e apontar com certeza se esse carro foi utilizado em um, dois ou nenhum evento", destacou o delegado Sandro Jonasson.
Ainda segundo Jonasson, até o momento, o que possivelmente liga o veículo aos crimes em Guaxupé e Tatuí são os objetos encontrados na SUV, como balaclavas, inibidores de sinal e equipamentos para algemar as vítimas, típicos do “novo cangaço” e semelhantes aos usados no sequestro.
“Nós estamos investigando tudo e todos e, repito, tenho certeza que os responsáveis tanto por um crime quanto pelo outro em breve serão alcançados pela Polícia Civil e serão devidamente responsabilizados por suas práticas”, disse o delegado.
O carro passou por perícia ainda na terça-feira na 2ª Delegacia Seccional da metrópole.
“Estamos no aguardo dos laudos técnicos que irão eventualmente apontar a existência ou não de impressões digitais no veículo, o que pode nos direcionar de uma forma mais efetiva”.
(Com EPTV)
