E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.
Mateus 24, 12
A frase acima é de Jesus de Nazaré.
A iniquidade, como já registrei aqui em outros artigos, é a incompreensível opção pelas trevas, mesmo sendo o indivíduo impactado pela luz.
A humanidade tem acelerado o seu consumismo exacerbado.
Muita gente tem acreditado que é preciso se entupir de objetos, tecnologias, coisas, viagens e presentes para ser feliz.
Pessoas continuam depositando a felicidade na conquista das realidades materiais, na ostentação, assumindo patéticas condutas exibicionistas: quem é o mais belo, o mais forte, o mais influente, o mais rico.
Não satisfeitos, os indivíduos, em seguida, buscam se entupir de drogas, festas, baladas, traições...
Depois, arrependida, toda essa gente vai chorar nos consultórios de psicologia e psiquiatria, em busca por consolo e medicamentos.
O problema é que a curiosidade para o mal e, o pior, a insistência estúpida naquilo que é mau, pode ser mortal. Quer dizer: de estrago irreversível, de danos irreparáveis, de impossibilidade de recuperação.
Muitos desses insistentes erros dos indivíduos fundamentados na teimosia, não encontram mais possibilidade de recomeço, nem requalificação de existência, tamanha a degradação, tamanha a deterioração.
Muitas situações desastrosas não conseguirão mais passar por um processo de restauração.
Note que as orientações para que nada dessa catástrofe existencial aconteça, são orientações que já levam milênios, e são sempre as mesmas, as mais diretas e eficazes orientações: estilo de vida simples, modesta, discreta, grata; palavras e gestos de compaixão, presença do afeto, cultivo da ternura; dialogar, abraçar, ouvir, olhar, sorrir, cantar... ser genuinamente feliz.