O prazer e a razão
Por quê? Ora... justamente pelo prazer!
Exemplo corriqueiro: é mais prazeroso comer frituras e beber refrigerante, e logo em seguida tirar uma soneca no sofá, do que comer uma saudável salada com peixe grelhado e depois fazer uma suave caminhada.
Como o organismo tem certa resistência, ou seja, como não sofre seríssimos danos da noite para o dia, temos a ilusória sensação que não adoeceremos se ficarmos nos entupindo frequentemente com coisas danosas.
Com o psiquismo é assim também. Quando a mente se alimenta de porcaria, de conteúdos libertinos, seja da música, da literatura, da dança, dos eventos ou de algumas convivências nocivas, não se tem a impressão de que tudo isso fará muito mal a médio e longo prazo. Então a pessoa considera normal.
E a maioria vai cantando e dançando rumo ao inferno existencial, o que poderia ser evitado.
O inferno é o local da distração, do distanciamento, do adoecimento, do tormento... do desamor.
Deus não habita o inferno.