Produtores de Guaxupé têm prejuízos com furtos de café no pé; Zema diz que casos têm diminuído
Desde domingo, 20, foram, pelo menos, três casos, com centenas de plantas colhidas, principalmente em áreas próximas a estradas

Produtores de Guaxupé registraram, pelo menos, três casos de furtos de café no pé, desde domingo, 20.
De acordo com os agricultores, os casos acontecem, geralmente em áreas próximas a estradas.
Dois casos foram registrados na manhã de domingo e o terceiro na quinta-feira, 24.
Em uma das ocorrências, a dona de um sítio informou que 15 pés de café foram furtados.
Em outra propriedade, a cerca de 1 km da primeira, cerca de 100 pés foram colhidos.
No terceiro caso, o proprietário disse à polícia que os ladrões colheram cerca de 20 alqueires de café cereja, o que equivale a, aproximadamente, 1,2 mil litros do produto.
A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil para saber sobre o andamento das investigações, mas até a publicação dessa reportagem não obteve retorno.
Governador diz que furtos diminuíram
Em visita ao Sul de Minas nesta quinta-feira, 24, o governador de MG, Romeu Zema (Novo), disse que este tipo de crime tem diminuído.
“A elevação do preço do café, sem dúvida alguma, tornou o produto visado. Na nossa gestão, que já tem 6 anos e 4 meses, todos os anos nós estamos tendo redução de roubos e temos ampliado as delegacias especializadas em policiamento rural. Estamos fazendo uso de mais inteligência nessas delegacias rurais, as delegacias estão mais bem equipadas, já adquirimos drones. Estamos acompanhando de perto e nos preocupa muito esse aumento que tornou esse produto muito desejável por parte dos criminosos, mas estamos fazendo todas as ações para que o homem do campo tenha paz para trabalhar”, afirmou.
Alto preço é atrativo de criminosos
O alto preço da comercialização do café que tem durado todo o ínicio deste ano, tem atraído ladrões.
Na quarta-feira, 23, a cotação da saca do café arábica fechou entre R$ 2.566 e 2.670, em Minas Gerais.
Os criminosos se aproveitam da época da colheita para furtar o fruto ainda no pé, já com boas condições de venda.
As polícias Militar e Civil têm se reunido com cafeicultores de todas as regiões produtoras para estudar medidas para coibir este tipo de crime.
(Com EPTV)