Sem RRF, secretário diz que vai faltar recurso para a saúde em MG
O titular da pasta ainda minimizou o impacto do regime para os funcionários da saúde, ao sugerir que a categoria já não vem sendo agraciada com aumentos salariais antes mesmo de o governo propor a adesão ao RRF. “Eu trabalho na Fhemig desde 2010 e meu salário foi dividido, não tive por muito tempo um reajuste salarial. Então não é uma realidade que a gente tem um reajuste e vai deixar de ter. A gente nunca teve. A gente teve, neste ano, o primeiro reajuste depois de muitos anos”, comentou Bacheretti.
A possibilidade de congelamento dos salários - com a previsão de apenas duas recomposições salariais, de 3% cada, pelos próximos nove anos - é uma das principais preocupações dos servidores do Estado. A situação motivou, inclusive, uma manifestação, no último dia 7, em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A categoria tenta pressionar os deputados para que rejeitem a proposta de adesão ao RRF, que tramita na Casa.