Um filme divulga a "prefeita de Guaxupé", outro é sobre amigas secretas, o terceiro fica na memória

A Coletiva.eco produziu três curtas-metragens viabilizados pela Lei Paulo Gustavo, via Secretaria de Estado de Cultura e Turismo – Secult-MG.
São editais de suporte a produções audiovisuais mineiras.
Com apoio da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo de Guaxupé, a pré-estreia aconteceu em 24 de janeiro no Teatro Municipal, com debate após as exibições.
Agora, os três curtas podem ser assistidos no canal YouTube da Coletiva.eco: Maria Guerra; Minhas Amiga Secreta e Leve-me na Memória, Amiga.
O ator Gabriel Ricciardi atua como o repórter investigativo Rubens, até confirmar que Guaxupé teve uma prefeita na década de 1920.
É Maria Guerra.
Entrevistados comentam sobre essa gestão histórica. Fato ou farsa? Fato, é claro. Fatos fictícios e surreais, como a lei municipal do Dia Virado, para pessoas andarem nas ruas e carros na calçada.
O filme é bem-humorado e corajoso, como o repórter Rubens.
A prefeita plantou todos os ipês centenários da cidade. Fez uma administração pública tão marcante que gerou turismo em Guaxupé.
A motorista Shirley criou o Circuito Maria Guerra para turistas conhecerem os lugares mais frequentados pela prefeita, que virou marca de café, queijo e souvenirs.
Um dos pontos mais cômicos do curta é quando o repórter confirma com a deputada federal (Gisele Bileia) se é Fato ou Farsa a limpeza do Rio Guaxupé, que serviu de inspiração para o Rio Tietê, em São Paulo.
Já a legislação do Caramelo determina a todos que encontrarem um cachorro caramelo na rua, a obrigatoriedade de falar oi e oferecer carinho ao animal.
É tudo fato. Assista!!!
Quem é minha amiga?
O curta Minha Amiga Secreta opta pela sensibilidade poética.
Cinco amigas se encontram depois da pandemia, para um café.
Todas falam de uma amiga secreta, idealizada ou real.
De início, a liberdade de criação se impõe sobre a lógica: “A minha amiga secreta… Ela é loira, mas às vezes ela é morena. Dependendo do tempo, sol, chuva e do humor, ela é ruiva.”
Até as participantes que não são atrizes conseguem fluidez e familiaridade em suas falas.
Esse resultado coloquial cria verdades sobre as características e o histórico da amiga comentada.
No final, em vez da pergunta recorrente “quem é a minha amiga secreta?, há uma afirmação: “Minha amiga é.”
Leve na lembrança
Informativos sobre o terceiro curta, Leve-me na Memória, Amiga, faz parte de outra matéria no Jornal da Região, em que é relatado um fato real em Guaxupé.
Uma pessoa trans foi enterrada como indigente, de vestido e cavanhaque.
(Sílvio Reis)