Um filme divulga a "prefeita de Guaxupé", outro é sobre amigas secretas, o terceiro fica na memória

Fev 5, 2025 - 22:12
Um filme divulga a "prefeita de Guaxupé", outro é sobre amigas secretas, o terceiro fica na memória
Cena do curta-metragem Maria Guerra (Fotos: Divulgação)

A Coletiva.eco produziu três curtas-metragens viabilizados pela Lei Paulo Gustavo, via Secretaria de Estado de Cultura e Turismo – Secult-MG.

São editais de suporte a produções audiovisuais mineiras.

Com apoio da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo de Guaxupé, a pré-estreia aconteceu em 24 de janeiro no Teatro Municipal, com debate após as exibições.

Agora, os três curtas podem ser assistidos no canal YouTube da Coletiva.eco: Maria Guerra; Minhas Amiga Secreta e Leve-me na Memória, Amiga.

O ator Gabriel Ricciardi atua como o repórter investigativo Rubens, até confirmar que Guaxupé teve uma prefeita na década de 1920.

É Maria Guerra.

Entrevistados comentam sobre essa gestão histórica. Fato ou farsa? Fato, é claro. Fatos fictícios e surreais, como a lei municipal do Dia Virado, para pessoas andarem nas ruas e carros na calçada.

O filme é bem-humorado e corajoso, como o repórter Rubens.

A prefeita plantou todos os ipês centenários da cidade. Fez uma administração pública tão marcante que gerou turismo em Guaxupé.

A motorista Shirley criou o Circuito Maria Guerra para turistas conhecerem os lugares mais frequentados pela prefeita, que virou marca de café, queijo e souvenirs.

Um dos pontos mais cômicos do curta é quando o repórter confirma com a deputada federal (Gisele Bileia) se é Fato ou Farsa a limpeza do Rio Guaxupé, que serviu de inspiração para o Rio Tietê, em São Paulo.

Já a legislação do Caramelo determina a todos que encontrarem um cachorro caramelo na rua, a obrigatoriedade de falar oi e oferecer carinho ao animal.

É tudo fato. Assista!!!

Quem é minha amiga?

O curta Minha Amiga Secreta opta pela sensibilidade poética.

Cinco amigas se encontram depois da pandemia, para um café.

Todas falam de uma amiga secreta, idealizada ou real.

De início, a liberdade de criação se impõe sobre a lógica: “A minha amiga secreta… Ela é loira, mas às vezes ela é morena. Dependendo do tempo, sol, chuva e do humor, ela é ruiva.”

Até as participantes que não são atrizes conseguem fluidez e familiaridade em suas falas.

Esse resultado coloquial cria verdades sobre as características e o histórico da amiga comentada.

No final, em vez da pergunta recorrente “quem é a minha amiga secreta?, há uma afirmação: “Minha amiga é.”

Leve na lembrança

Informativos sobre o terceiro curta, Leve-me na Memória, Amiga, faz parte de outra matéria no Jornal da Região, em que é relatado um fato real em Guaxupé.

Uma pessoa trans foi enterrada como indigente, de vestido e cavanhaque.

(Sílvio Reis)