Vazio sanitário da soja começa dia 1º de julho em Minas
O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculado à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), monitora o vazio sanitário principalmente no Noroeste, Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, regiões que concentram cerca de 70% da produção de soja em Minas Gerais.
Segundo o gerente de Defesa Sanitária Vegetal do IMA, engenheiro agrônomo Nataniel Nogueira, o vazio sanitário é um tipo de manejo que impede a sobrevivência do fungo na entressafra e, dessa maneira, quebra o ciclo da doença, diminuindo a quantidade de esporos no ambiente.
“O envolvimento e comprometimento do produtor rural é essencial para o sucesso dessa medida. A região do Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste são responsáveis pelo maior volume de toda a produção da soja no estado. Reforçamos a importância do produtor aderir ao período do vazio sanitário de modo a se preparar para a próxima safra, viabilizando mais produtividade e renda ao seu negócio", recomenda.
O fungo causador da ferrugem asiática da soja é considerado ‘biotrófico’. “Significa que ele se reproduz em plantas vivas, além de se dispersar facilmente aos ventos, proliferando a praga nas lavouras”, explica.
No período do vazio sanitário, ao constatar a presença de planta voluntária de soja (guaxa) na propriedade, o produtor deve providenciar imediatamente sua erradicação. “O objetivo é evitar a sobrevivência do fungo que causa a contaminação da lavoura, além de acarretar prejuízo econômico”, completa.
Declaração de conformidade